Copacabana promove exposição de obras comestíveis
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011O hotel Sofitel Rio de Janeiro, bairro de Copacabana, administrado pelo Grupo Accor, junto com a Aliança Francesa, realizarão, no próximo dia 06 de dezembro, o evento “Conversations Gourmandes”, que tem como objetivo a interação do público com as obras “comestíveis” que estarão destacadas nos diferentes espaços do hotel.
A obra interativa – que terá quatro pares de escultura que irão “conversar” entre si – foi realizada pela escultora e pintora francesa Dorothée Selz, 65 anos. “Minha intenção é que o público passe por um ritual de interação, um ritual de arte e poesia que une os sentidos visuais e gustativos de forma lúdica e divertida”, ressalta a artista. Durante o evento, o chef Roland Villard elaborará as delícias que serão degustadas na noite, como as pastas de atum, azeitona e salmão defumado, brochetes de ‘presunto cru com melão’, ‘terrine de peixe com cúrcuma e espinafre’ e ‘polenta de camarão’, além de doces como madeleines, financiers e brigadeiros.
O evento também apresentará, aos participantes, enormes e coloridas “esculturas comestíveis”, feitas à base de poliestireno (isopor). A escolha deste material pela artista deve-se ao fato de ser fácil de manusear e transportar, além de permitir a criação de diferentes formatos e a aplicação de cores diversas, ou seja, dá liberdade para que ela exerça toda a sua criatividade. As “esculturas comestíveis” feitas por Dorothée foram pensadas de forma a misturar os conceitos visual e gustativo, e também despertar o humor, já que ela pretende que os expectadores possam não só interagir com as esculturas e experimentá-las, assim como possam sair de lá mais felizes. “Espero que o público viva momentos de alegria e intensidade. A ideia é justamente que a arte efêmera possa perdurar em suas memórias para sempre”, discorre a artista.
Outro ponto de destaque da apresentação “Conversations Gourmandes” será a mesa repleta de pães coloridos, feitos a partir da diluição de açúcar colorido. Além de ser uma arte alegre, lúdica e festiva, mexe com a imaginação das pessoas, por ser algo inusitado. Dorothée Selz afirma que “fazer a coloração de elementos simples, do nosso cotidiano, possibilita dar a eles um novo sentido. Quero que as pessoas tenham a oportunidade de comer um pão vermelho, azul ou verde. Por que não? Busco fazer do ‘comum’ algo extraordinário”, finaliza Dorothée.
Fonte: Revista Hotéis
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