Parentes de acusados pela morte da juíza Acioli fazem protesto em Copacabana
segunda-feira, 20 de agosto de 2012Familiares de policiais acusados pela morte da juíza Patrícia Acioli em agosto do ano passado, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, fizeram um protesto neste fim de semana na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, questionando a falta de provas contra os acusados.
A esposa do tenente coronel Cláudio de Oliveira, Valéria de Oliveira, disse que não se pode aceitar que pessoas inocentes fiquem presas arbitrariamente, conforme mostrou o RJTV. “Nós, como sociedade, sabemos que foi um crime bárbaro, que merece punição com o rigor da lei. Só que a gente não pode esperar fazer justiça com injustiça”, sustenta.
Na época em que a magistrada foi morta, Cláudio de Oliveira era comandante do 7º BPM (São Gonçalo) e foi preso, acusado de ser mandante do crime.
Além da mulher do tenente-coronel, familiares de outros seis PMs, dos onze acusados de envolvimento do assassinato, participaram do ato.
Em nota, o promotor de justiça Leandro Navega disse que no processo há, sim, provas detalhadas contra todos os réus. Ainda segundo ele, todos os recursos interpostos pelos acusados foram indeferidos.
O crime
A juíza foi assassinada com 21 tiros, em agosto de 2011, enquanto chegava em casa, no bairro de Piratininga, na Região Oceânica da cidade de Niterói. Patrícia Acioli tinha um histórico de condenações contra criminosos que atuavam no município de São Gonçalo, também na Região Metropolitana. Entre os alvos investigados por ela, estavam quadrilhas envolvidas na adulteração de combustíveis e no transporte alternativo, entre outros crimes, nas quais havia policiais militares.
Fonte: G1